24/06/2006

Táxi? Bora lá de boleia...


Quem os viu na Casa da Música gostou muitoooo, mas não sei se conseguiram atingir o extâse de todos os que estiveram em palco :)

Joana Brandão, in O Primeiro de Janeiro
“Nós nunca acabámos!”
Mas afinal o que precipitou o fim/paragem dos Táxi tempos depois da edição de «The Night», em 1986? “Nós nunca acabámos! Depois do impacto do primeiro e do segundo álbum as coisas acalmaram e nós resolvemos seguir outras carreiras. Estivemos durante anos a fazer a mesma coisa e num País pequeno como o nosso torna-se complicado evoluir”, explicam, tendo consciência que “o terceiro álbum «Salutz» foi um flop e o álbum em inglês surgiu como tentativa de experimentar novos mercados”. No entanto, consideram, que se o «Salutz» e o «The Night» tivessem tido o mesmo sucesso que o «Taxi» e «Cairo» “as coisas podiam ter-se prolongado”. Por falta de promoção ou de apoio da editora, a experiência em inglês dos Táxi não foi bem recebida, nem pelo público nem pela crítica. Mas, para a banda, foi natural cantar em inglês. “Aliás, o primeiro disco que editámos em 1980 estava todo em inglês e só no estúdio é que as letras mudaram para português”, recordam uma vez que os Táxi nasceram do que restou dos Pesquisa, banda formada em 1977 com reportório em inglês. Mas houve mais. “Publicaram declarações nossas nas primeiras páginas dos jornais que foram mal interpretadas” e que ainda hoje são mencionadas, mesmo que falsas. Nem todos se recordam desta fase. Para a nova geração, os Táxi são apenas os autores de algumas das melhores músicas pop/rock das últimas décadas em Portugal. E esta afigura-se como uma excelente oportunidade de os ouvir ao vivo e gratuitamente.

1 comentário:

Tânia Magalhães disse...

"Chiclet! Mastiga e deita fora"! Este não podia ser um conceito mais actual!
Estive lá e gostei. Banda de palco, capaz de criar um ambiente de concerto em grande estádio - coisas que outras bandas de renome internacional deixam a desejar (a saber, Keane)