Se me dissessem que são tradições de indígenas, eu acreditava, mas não... é mesmo em Trás-os-Montes:
"(...)
Gonçalo Santos, de oito anos, assumia-se como "o mais valente" deste ano, garantindo que já tinha fumado "23 cigarros em dois dias". Às 11h00 de Domingo, puxou do terceiro cigarro do dia. Sem qualquer dificuldade acendeu-o e começou então a fumar quase compulsivamente, sorrindo sempre que libertava o fumo. "Hoje todos fumamos mas depois da festa acabou", repetia revelando os ensinamentos e as regras que lhe foram transmitidas pelos mais velhos. Ana Raquel, de 11 anos, menos resistente que os amigos, revelava ter fumado "apenas" dois cigarros na noite de Reis. "Ontem só me deram dois, fumei-os logo de seguida, mas logo o meu pai já me dá mais", afiançava confiante na vontade dos pais.
Por dois dias (5 e 6 de Janeiro) ignoram-se todas as campanhas anti-tabágicas, os objectivos da nova lei do Tabaco e até as regras do bom senso. "Isto não tem nada a ver com as leis do país, tem a ver com os nossos costumes que queremos preservar", reagiu Manuel Teixeira, não fumador que não se sente incomodado com os cigarros dos outros. (...)"
07/01/2008
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