Quantos de vocês já não tiveram um apetite agudo de corrigir um jornalista, quando este se engana?!? Há erros e erros, uns mais frequentes do que outros e tudo na dose errada faz de certas
pessoas maus profissionais (acredito que a % é diminuta).
Agora que estou do lado de cá, apetece-me corrigir o que sei ser um mau exemplo:
Paulo Morais, um dos militantes do PSD que teima em “dizer o que pensa custe o que custar, porque é assim que eu gosto de estar na política, apesar de não viver da política, sempre tive a minha profissão e por isso nunca acreditei nos profissionais da política”, considera que o PSD ao longo dos anos, “desde o tempo de Cavaco Silva, tem vido a piorar os níveis de democraticidade interna”.
Um bocadinho mais correcto seria: Paulo Morais, um dos militantes do PSD que teima em “dizer o que pensa custe o que custar", porque é assim que ele gosta de estar na política, apesar de não viver da política, considera que o PSD ao longo dos anos, “desde o tempo de Cavaco Silva, tem vido a piorar os níveis de democraticidade interna”.
20/07/2007
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16 comentários:
Muito bem corrigido Ana! Quando li o excerto até pensei que fosse de um estagiário...mas afinal!
É pena que na vida apenas se possam corrigir actos externos e não comportamentos... o mundo seria muito melhor...e certas redacções também...
finalmente alguém q concorda cmg e n s limita a responder "toda a gente faz assm"!!! concordância dos verbos e pessoas, minha gente!!!
Sempre corrigi toda a gente que fazia isso, embora muitas vezes discordassem.
Apoiado! ;)
Ah pois é!!!
Quem sabe sabe!!!
A culpa nem é só do(a) jornalista é issencialmente da pessoa que fecha a edição e deixa passar uma coisa destas.
Vamos ler as coisas com OLHOS de VER.
NN
Pois e quando coincide...ou seja, o jornalista que escrever a peça, é o mesmo que está a fechar?! Será o mesmo que dizer: o jornalista que errou é o chefe de redacção!!
Car@ NN, @ anónim@ anterior disse tudo. Veja a ficha técnica.
Como não tenho por hábito comentar anónimos, fica apenas a indicação oficial que o editor deste texto entendeu que se tratava de uma questão de estilo da jornalista em causa.
Lili, Natacha, Fil e anónimos,
Se desabafar faz bem, o acto de corrigir sabe ainda melhor. Contenções à parte, amanhã podem ser vocês os alvos das minhas correcções! Mas só com uma condição: corrijam-me a mim também!!!
há coisas fantásticas, não há? e mais não digo em nome das amizades...
excelente correcção!
Senhor Filinto:
Não sabia que erros jornalisticos e de concordância de verbos e pessoas são sinónimos de "estilo do jornalista" !?!?!
Assim sendo nunca há erros...são estilos de escrita...
E as frase curtas? E os tempos para respirar? O senhor, com certeza, não falou com toda essa rapidez, senão ficava sem fôlego e lá se ia o entrevistado... Que pena seria se essa "pérola"( chamam-lhe entrevista, eu chamo-lhe - pejorativamente- 'pérola') não fosse publicada... Quem se insurge?
O Primeiro de Janeiro está disponível em www.oprimeirodejaneiro.pt
O nome da directora é
Nassalete Miranda
a morada é
rua de coelho neto, 65
4000 Porto
e o email da redacção é
geral@oprimeirodejaneiro.pt
enviem em conjunto o título da notícia e/ou o link
Querem-se insurgir? Pois façam o favor.
Car@ inga,
o que escrevi é a resposta q me deram aos citados erros por várias vezes.
Se trabalha numa organização, diga-me o que faz concretamente e eu arranjo-lhe em dois minutos um exemplo paralelo.
Proposta: quem navega pelo site www.oprimeirodejaneiro.pt e lê as notícias encontra no final a expressão "Comentar notícia". Clica-se e aparecem as áreas: NOME, EMAIL, TÍTULO e OPINIÃO. É um bom meio para se insurgirem!
Infelizmente enquanto fui jornalista nesta redacção, só me deram conta de um comentário a uma notícia... E não contou porque era de um primo que está no Brasil, logo foi bonzinho no que escreveu!
Uma vez uma fonte disse-me que deixou um comentário numa das minhas notícias, mas, como tudo ali funciona tão bem, nem a caixa de comentários estava activa...:S
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