Aceito que não entendam o meu raciocínio, sobretudo depois de um post com um cravo vermelho... mas a verdade é que tolero a ideia da criação do Museu de Salazar em Santa Comba Dão, na casa onde o defunto nasceu. Não acredito que venha a ter muitos visitantes (com a crise que há noutros museus bem mais interessantes...) mas bem que pode tornar-se num meio didáctico para ensinar o que foi a ditadura em Portugal... Por que não?
Por que é que a democracia, que já tem 33 anos em Portugal, "ainda tem medo de um homem - Salazar - enterrado no Vimieiro", perguntava hoje um dos dirigentes nacionalistas em Santa Comba Dão.
28/04/2007
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2 comentários:
e fazes muito bem... quem não tolera é um bocadinho como o defunto de Santa Comba Dão. penso eu de que!
O problema é que o museu não parece pretender ter uma visão do mal que foi a ditadura, nem sequer ter uma visão imparcial do que foi ou do que foi o senhor que a foi montando... pretende pegar no lado "pessoal" e, claro, nós sabemos, no fundo, no fundo, todos os homens são bons a sociedade é que os corrompe e portanto o museu será... Sinceramente, estou-me completamente a borrifar, ao fim e ao cabo há tanto padreco e tanto reizinho com museu e monumento, há até uma capela de ossos, que mais um menos um. Gostava era que alguém prestasse atenção ao que está ali ao lado, à casa de Aristides de Sousa Mendes, que o Portugal envergonhado insiste em não recuperar.
Kiss, bom trabalho
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