Primeiro projecto...
Segundo projecto...
Depois da aposta nas novas tecnologias, Rogério Gomes decidiu envolver-se num outro projecto na área da comunicação, mas em formato mais tradicional - o papel. A Sojormedia, a holding de comunicação social do grupo económico Lena, vai lançar até ao final deste ano um novo semanário focado em temáticas regionais dirigido à Região Norte. O jornal deverá chamar-se Grande Porto e ter uma tiragem inicial de 30 mil exemplares, com saída à sexta-feira, um dia antes dos Expresso e Sol.
Haja uma luz ao fundo do túnel, porque para mim O Primeiro de Janeiro deixou mesmo de existir... Pode estar nas bancas (dizem até com mais exemplares), mas sem créditos não há jornal que resista.
Haja uma luz ao fundo do túnel, porque para mim O Primeiro de Janeiro deixou mesmo de existir... Pode estar nas bancas (dizem até com mais exemplares), mas sem créditos não há jornal que resista.
4 comentários:
Bem me lembra o Primeiro de Janeiro no "Porto da Minha Infância", na rua de Santa Catarina junto à Fernandes Tomáz...Era o jornal das elites. O Jornal de Notícias do "poviléu" e o Comércio do Porto tradicionalmente para os comerciantes,ainda os havia de bigodes farfalhudos como no tempo do Camilo. Mas admira-me a pouca lealdade, existente, entre os jornalistas que em vez de se solidarizarem com os despedidos, tomaram-lhe, desde logo, o lugar...Eu que fui meio jornalista/correspondente em Banguecoque a gente por aqui sempre estivemos nos maus e nos piores momentos e até, se o colega, não tinha estado no terreno, nós partilhavamos com ele as "peças" para mandar algo para a redacção. E até quantas vezes repartiamos a garrafa de água e alguma comida, se ainda houvesse, nas matas da Birmânia ou na fronteita da Tailândia com o Cambodja. Solidariedade para onde fostes?
A solidariedade na nossa classe parece estar, definitivamente, posta de parte. Mas o que me causa realmente estranheza é que vários jornalistas de outros órgãos de informação estejam a acompanhar a situação diariamente, à porta da nossa redacção, quando os próprios colegas, que ali trabalhavam, se quedaram por casa, à espera de um tacho dos mesmos que desta forma os vilipendiaram. Isso é que é inqualificável. Mas, como disse no último dia, Nassalete Miranda, "as acções ficam com quem as pratica". Eu também acho que sim.
A solidariedade está em crise e acho que não é só na classe jornalística!
Em relação a esses que esperam um tacho dos que os humilharam, devem ter a consciência perdida num mundo muito sombrio. Se conseguem sair de casa com a cabeça erguida, isso é lá com eles...
Cobardes esses abutres...que a consciência lhe pese para sempre...traídos e sem personalidade... que vergonha...
Cátia Alves da Silva
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