04/08/2008

Na calha...


4 comentários:

Anónimo disse...

Bem me lembra o Primeiro de Janeiro no "Porto da Minha Infância", na rua de Santa Catarina junto à Fernandes Tomáz...Era o jornal das elites. O Jornal de Notícias do "poviléu" e o Comércio do Porto tradicionalmente para os comerciantes,ainda os havia de bigodes farfalhudos como no tempo do Camilo. Mas admira-me a pouca lealdade, existente, entre os jornalistas que em vez de se solidarizarem com os despedidos, tomaram-lhe, desde logo, o lugar...Eu que fui meio jornalista/correspondente em Banguecoque a gente por aqui sempre estivemos nos maus e nos piores momentos e até, se o colega, não tinha estado no terreno, nós partilhavamos com ele as "peças" para mandar algo para a redacção. E até quantas vezes repartiamos a garrafa de água e alguma comida, se ainda houvesse, nas matas da Birmânia ou na fronteita da Tailândia com o Cambodja. Solidariedade para onde fostes?

Carla Teixeira disse...

A solidariedade na nossa classe parece estar, definitivamente, posta de parte. Mas o que me causa realmente estranheza é que vários jornalistas de outros órgãos de informação estejam a acompanhar a situação diariamente, à porta da nossa redacção, quando os próprios colegas, que ali trabalhavam, se quedaram por casa, à espera de um tacho dos mesmos que desta forma os vilipendiaram. Isso é que é inqualificável. Mas, como disse no último dia, Nassalete Miranda, "as acções ficam com quem as pratica". Eu também acho que sim.

Ana disse...

A solidariedade está em crise e acho que não é só na classe jornalística!

Em relação a esses que esperam um tacho dos que os humilharam, devem ter a consciência perdida num mundo muito sombrio. Se conseguem sair de casa com a cabeça erguida, isso é lá com eles...

Anónimo disse...

Cobardes esses abutres...que a consciência lhe pese para sempre...traídos e sem personalidade... que vergonha...


Cátia Alves da Silva