30/07/2006
Regressar à Idade Média
Em dois dias consecutivos recuei até ao século XV e diverti-me com estilo numa das festas mais participadas em Santa Maria da Feira. Entre chinfrões, escudos, guerreiros e jogos medievais o mais notável é concluir que para a população local o anormal é não ser figurante na encosta do castelo!
29/07/2006
Excerto delicioso
Maria Celeste vestida de negro olha aleatoriamente para o ar, de perna cruzada e o pé a baloiçar de um lado para o outro, insistentemente. Umas dezenas de pessoas caminham de parede a parede no chão claro. Outras dezenas sentam-se com os olhos a fixar objectos incertos. Os corpos em posição desconcertante. Todos num lugar comum: o Centro de Saúde de Rio Tinto. Todos com o mesmo objectivo: arranjar uma eventual vaga para uma consulta médica. Maria Celeste, de 62 anos diz que a “espera é normal”, mas não disfarça os nervos que sente: “Estou a ferver, tenho de fazer a comida para o meu pai de 88 anos, ao meio-dia. E já são 11h”. A paciente chegou ao Centro de Saúde de Rio Tinto às 8h e não soube dizer quando vai ser atendida. Mais à frente, entre pés nervosos, Silvana Coelho estende a chupeta ao seu bebé. “Perdemos tempo para arranjar uma vaga. Chegámos cedo, às vezes estamos aqui o dia todo para arranjar um lugar, ou alguém que nos atenda, e com crianças ainda pior”, conta Silvana Coelho, com um olho na criança e o outro para cima. Pára uns segundos a pensar, e continua: “Aqui deveria haver mais médicos para despachar o serviço”. Maria Celeste já sabe de cor quem é atrás de quem: “Eu sou atrás daquele sr. com camisa às riscas, ele é atrás daquela sra. de cabelo preto…”.Seja como for, Maria Celeste não reclama só a consulta por vagas, reclama também as consultas normais por marcação: “Uma consulta normal demora três meses”. E explica a sua indisponibilidade financeira para poder usufruir de médicos privados. A mensagem sonora fez eco com o nome de Maria Celeste, e um suspiro dos utentes fez-se sentir. Rui Mesquita, de 28 anos, acomoda o corpo à cadeira e é sintético: “Isto é um transtorno de vida”. “Temos trabalhos, satisfações a dar, não sabemos quando vamos sair daqui e parece que nunca mais somos atendidos”, desabafa, enquanto olha para a porta, que dá acesso aos consultórios médicos.
Joana Soares, in O Primeiro de Janeiro
Joana Soares, in O Primeiro de Janeiro
Projeccionista!!
Se há noites em que o destino deve ser ficar em casa, hoje foi uma delas... Quando começava a ficar em pulgas para ver Fanfare Ciocarlia no Palácio de Cristal, dizem-me que estão retidos no aeroporto de Barcelona e ne pas de concerto. Ohhh
Plano B: ver Mar Adentro no Parque da Cidade e estrear-me este ano n'O Cinema Fora do Sítio. A tela apareceu, a organização levou mantas para aquecer o público, mas o projeccionista não testou bem a coisa e ne pas de filme.
Plano C: vim directinha para casa empanturrar-me de pipocas no sofá!
Plano B: ver Mar Adentro no Parque da Cidade e estrear-me este ano n'O Cinema Fora do Sítio. A tela apareceu, a organização levou mantas para aquecer o público, mas o projeccionista não testou bem a coisa e ne pas de filme.
Plano C: vim directinha para casa empanturrar-me de pipocas no sofá!
27/07/2006
Ai os safados...
Segundo dados da revista Men's Heatlh, os portugueses são dos povos do mundo que mais apreciam aventuras sexuais só por uma noite... Confesso que pensava que os brasileiros batiam o recorde, mas os tugas superam: enquanto 81 por cento dos homes de cá são adeptos das relações de uma noite, no outro lado do atlântico "só" 77 por cento é fã deste tipo de capricho...
Ok, também é de salientar que os tugas são do povo mais fiel e ao longo da sua vida têm relação com uma média de 7,68 mulheres.
Ok, também é de salientar que os tugas são do povo mais fiel e ao longo da sua vida têm relação com uma média de 7,68 mulheres.
20/07/2006
Só estalar os dedos...
Hoje o meu desejo não é assim tão exigente quanto isso... Só queria estalar os dedos e de um segundo para o outro ir parar ao Pavilhão Atlântico para ver Pixies! É pedir muito?!? Eu acho que não...
16/07/2006
Aiiiii
Confesso que sou das que penso a sério na possibilidade de emigrar e nos últimos dias apetece-me deixar as divisões comuns de minha casa para partir para... dentro do frigorífico!!!! Aiiii... se a emigração para um frigorífico com pouco mais de um metro fosse possível, ja não estava aqui.
14/07/2006
Vamos lá pagar as contas...
Não é da EDP, SMAS ou TV Cabo (pq a Tvtel ainda não passa na rua de Cedofeita!!!)... O apelo é mesmo para pagarmos os nossos impostos porque estão a ser cada vez mais precisos:
"O Santuário de Fátima apresentou prejuízos de 3,7 milhões de euros na contabilidade de 2005 devido aos custos de construção da nova Igreja da Santíssima Trindade. O Santuário investiu, no total, cerca de dez milhões de euros na nova Igreja..."
Até quando, Maria!?! NOTA: Desabafo de alguém que sabe que não vai entrar em mais uma igreja monumental.
"O Santuário de Fátima apresentou prejuízos de 3,7 milhões de euros na contabilidade de 2005 devido aos custos de construção da nova Igreja da Santíssima Trindade. O Santuário investiu, no total, cerca de dez milhões de euros na nova Igreja..."
Até quando, Maria!?! NOTA: Desabafo de alguém que sabe que não vai entrar em mais uma igreja monumental.
13/07/2006
THE CULT - versão coliseu porto
03/07/2006
O morto ali ao lado
As bombas de gasolina são locais propícios para encontrarmos quem menos esperamos, mas um morto?!? Confesso que não estava à espera...
Estava o marido a pôr gasóleo no carro (por que é que os homens levantam-se sempre primeiro para fazer esta tarefa?...), quando olho para o lado e vejo uma carrinha funerária top five também a encher o depósito. Desvio o olhar para as traseiras e ei-lo o morto dentro do caixão com as flores ao lado. Enquanto o marido vai pagar o combustível, fico a pensar que a minha mãe tem razão quando diz que melhor do que ir para debaixo da terra ou ficar eternamente num jazigo é sermos cremados. Eu até nem penso muito neste assunto (aliás, foi a primeira vez), mas também não estava à espera de ficar com o morto ali ao lado... Felizmente o marido não demorou muito!
Estava o marido a pôr gasóleo no carro (por que é que os homens levantam-se sempre primeiro para fazer esta tarefa?...), quando olho para o lado e vejo uma carrinha funerária top five também a encher o depósito. Desvio o olhar para as traseiras e ei-lo o morto dentro do caixão com as flores ao lado. Enquanto o marido vai pagar o combustível, fico a pensar que a minha mãe tem razão quando diz que melhor do que ir para debaixo da terra ou ficar eternamente num jazigo é sermos cremados. Eu até nem penso muito neste assunto (aliás, foi a primeira vez), mas também não estava à espera de ficar com o morto ali ao lado... Felizmente o marido não demorou muito!
01/07/2006
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